CURSO LITURGIA
ENCONTRO 2 O DIA LITURGICO E O DOMINGO.
1. O DIA LITURGICO.
1.a – Todos os dias são
santificados pelas celebrações litúrgicas do povo de Deus, principalmente pelo
sacrifício eucarístico e pelo oficio divino.
2.b
– O dia litúrgico se estende da meia noite a meia noite. A celebração do
domingo e das solenidades, porém, começa com as vésperas do dia precedente.
2.c
– Os dias que seguem o domingo são chamados dias de semana e se celebram de
diversos modos, segundo sua importância própria:
-
2.c.1 – A Quarta
feira de Cinzas e os dias da Semana Santa, de segunda a quinta feira,
inclusive, têm preferência a todas as outras celebrações.
-
2.c.2 – Os dias
de semana do Advento, de 17 a 24 de dezembro inclusive e todos os dias de
semana da Quaresma têm preferência às memórias obrigatórias.
-
2.c.3 – Todos os
outros dias da semana cedem o lugar às solenidades e festas e se combinam com
as memórias.
***
- Observ. – As celebrações que se distinguem segundo sua importância, são
denominadas: solenidade, festa e memória.
-
Solenidades – São constituídas pelos dias mais importantes, cuja
celebração começa no dia precedente com as Primeiras Vésperas Algumas
solenidades são também enriquecidas com uma missa própria para a Vigília, que
deve ser usada na véspera, quando houver missa vespertina. As celebrações das
duas maiores solenidades, Páscoa e Natal, prolongam-se por oito dias seguidos.
Ambas as oitavas são regidas por leis próprias.
-
Festas – Se
celebram nos limites do dia natural, por isso não tem Primeiras Vésperas, a não
ser que se trate de festas do Senhor que ocorrem nos domingos do Tempo Comum e
do Tempo de Natal, cujo oficio, substituem.
-
Memórias – São obrigatórias
ou facultativas. Sua celebração, porem se harmoniza com a celebração
do dia da semana corrente. As memórias obrigatórias, que ocorrem nos dias da
semana da Quaresma, somente podem ser celebradas como memórias facultativas.
Se, no mesmo dia, ocorrem no calendário varias memórias facultativas,
celebra-se apenas uma, omitindo sas outras. Nos sábados do Tempo comum, não
ocorrendo memórias obrigatórias pode-se celebrar a memória facultativa da Santa
Virgem Maria.
2 – O DOMINGO.
2..a
– Por uma tradição apostólica que tem origem no próprio dia da ressurreição, a Igreja celebra o mistério pascal no
primeiro dia de cada semana, o dia do Senhor ou Domingo.
2.b
– Dessa forma, o domingo deve ser tido como o principal dia de festa.
2.c - Por causa de sua
especial importância, o domingo só cede sua celebração às solenidades e festas
do Senhor; contudo, os domingos do Advento, da Quaresma e da Páscoa gozam de
precedência sobre todas as festas do Senhor e todas as solenidades. As que
ocorram nestes domingos serão transferidas para a segunda feira seguinte, com
exceção das solenidades que coincidem com o domingo de Ramos ou com o Domingo
da Ressurreição.
2.d – Tudo o que a Igreja
celebra tem como centro a Páscoa e cada domingo, através das leituras bíblicas
nos tempos litúrgicos, proclama este fato.
2.e
– O domingo exclui pela sua própria natureza a fixação definitiva de qualquer
outra celebração, Contudo:
-
no domingo dentro
da oitava do natal do Senhor, celebra-se a festa da Sagrada Família.
-
No domingo depois
do dia 6 de janeiro, celebra-se a festa do Batismo do Senhor.
-
No domingo depois
de Pentecostes, celebra-se a solenidade da Santíssima Trindade.
-
No ultimo domingo
do tempo comum, celebra-se a solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo.
2.f
– Onde as solenidades da Epifania, Ascensão e Santíssimo Corpo e Sangue de
Cristo não forem dias santos de guarda, sejam celebradas num domingo que se
torna seu dia próprio, a saber:
-
a) a Epifania, no
domingo que ocorre entre os dias 2 e 8 de janeiro;
-
b) a Ascensão, no
7º domingo da Páscoa.
-
c) a solenidade
do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, no domingo depois da Santíssima
Trindade.
-
3
– A CELEBRAÇÃO E A COMUNIDADE.
3.a
– “Não é possível formar uma comunidade cristã sem ter como raiz e eixo a
celebração da sagrada eucaristia, da qual deve depender qualquer educação que
visa formar o espírito da comunidade”. (PO 16) – Decreto Presbyterorum
Ordinis sobre o Ministério e a vida
dos presbíteros – Doc do Concilio Vaticano II>
3.b
– A experiência do mistério passa através do rito. Por isso é necessário que
“os fiéis não assistam como estranhos ou mudos espectadores a este mistério de
fé, mas, entendendo-o bem através dos ritos e das orações, participem
consciente, pia e ativamente do ato sagrado”. (SC 48)
3.c
– As celebrações devem ser fonte para o crescimento na fé e na comunhão
eclesial, guia para a catequese através das palavras e sinais da Igreja, e
assim, com o conhecimento mais aprofundado pela comunidade, particularmente do
Missal e do Lecionário, se fará a continua edificação da Igreja e orientar sua
ação missionária, por obra do Espirito
Santo.
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