quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

CURSO LITURGIA

ENCONTRO 2   O DIA LITURGICO E O DOMINGO.

1. O DIA LITURGICO.

1.a – Todos os dias são santificados pelas celebrações litúrgicas do povo de Deus, principalmente pelo sacrifício eucarístico e pelo oficio divino.

2.b – O dia litúrgico se estende da meia noite a meia noite. A celebração do domingo e das solenidades, porém, começa com as vésperas do dia precedente.

2.c – Os dias que seguem o domingo são chamados dias de semana e se celebram de diversos modos, segundo sua importância própria:
-          2.c.1 – A Quarta feira de Cinzas e os dias da Semana Santa, de segunda a quinta feira, inclusive, têm preferência a todas as outras celebrações.
-          2.c.2 – Os dias de semana do Advento, de 17 a 24 de dezembro inclusive e todos os dias de semana da Quaresma têm preferência às memórias obrigatórias.
-          2.c.3 – Todos os outros dias da semana cedem o lugar às solenidades e festas e se combinam com as memórias.

*** - Observ. – As celebrações que se distinguem segundo sua importância, são denominadas: solenidade, festa e memória.
-          Solenidades – São constituídas pelos dias mais importantes, cuja celebração começa no dia precedente com as Primeiras Vésperas Algumas solenidades são também enriquecidas com uma missa própria para a Vigília, que deve ser usada na véspera, quando houver missa vespertina. As celebrações das duas maiores solenidades, Páscoa e Natal, prolongam-se por oito dias seguidos. Ambas as oitavas são regidas por leis próprias.
-          Festas – Se celebram nos limites do dia natural, por isso não tem Primeiras Vésperas, a não ser que se trate de festas do Senhor que ocorrem nos domingos do Tempo Comum e do Tempo de Natal, cujo oficio, substituem.
-          Memórias – São obrigatórias ou facultativas. Sua celebração, porem se harmoniza com a celebração do dia da semana corrente. As memórias obrigatórias, que ocorrem nos dias da semana da Quaresma, somente podem ser celebradas como memórias facultativas. Se, no mesmo dia, ocorrem no calendário varias memórias facultativas, celebra-se apenas uma, omitindo sas outras. Nos sábados do Tempo comum, não ocorrendo memórias obrigatórias pode-se celebrar a memória facultativa da Santa Virgem Maria.

2 – O DOMINGO.

2..a – Por uma tradição apostólica que tem origem no próprio dia da ressurreição,  a Igreja celebra o mistério pascal no primeiro dia de cada semana, o dia do Senhor ou Domingo.

2.b – Dessa forma, o domingo deve ser tido como o principal dia de festa.

2.c - Por causa de sua especial importância, o domingo só cede sua celebração às solenidades e festas do Senhor; contudo, os domingos do Advento, da Quaresma e da Páscoa gozam de precedência sobre todas as festas do Senhor e todas as solenidades. As que ocorram nestes domingos serão transferidas para a segunda feira seguinte, com exceção das solenidades que coincidem com o domingo de Ramos ou com o Domingo da Ressurreição.

2.d – Tudo o que a Igreja celebra tem como centro a Páscoa e cada domingo, através das leituras bíblicas nos tempos litúrgicos, proclama este fato.

2.e – O domingo exclui pela sua própria natureza a fixação definitiva de qualquer outra celebração, Contudo:
-          no domingo dentro da oitava do natal do Senhor, celebra-se a festa da Sagrada Família.
-          No domingo depois do dia 6 de janeiro, celebra-se a festa do Batismo do Senhor.
-          No domingo depois de Pentecostes, celebra-se a solenidade da Santíssima Trindade.
-          No ultimo domingo do tempo comum, celebra-se a solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo.

2.f – Onde as solenidades da Epifania, Ascensão e Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo não forem dias santos de guarda, sejam celebradas num domingo que se torna seu dia próprio, a saber:
-          a) a Epifania, no domingo que ocorre entre os dias 2 e 8 de janeiro;
-          b) a Ascensão, no 7º domingo da Páscoa.
-          c) a solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, no domingo depois da Santíssima Trindade.
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3 – A CELEBRAÇÃO E A COMUNIDADE.

3.a – “Não é possível formar uma comunidade cristã sem ter como raiz e eixo a celebração da sagrada eucaristia, da qual deve depender qualquer educação que visa formar o espírito da comunidade”. (PO 16) – Decreto Presbyterorum Ordinis  sobre o Ministério e a vida dos presbíteros – Doc do Concilio Vaticano II>

3.b – A experiência do mistério passa através do rito. Por isso é necessário que “os fiéis não assistam como estranhos ou mudos espectadores a este mistério de fé, mas, entendendo-o bem através dos ritos e das orações, participem consciente, pia e ativamente do ato sagrado”. (SC 48)

3.c – As celebrações devem ser fonte para o crescimento na fé e na comunhão eclesial, guia para a catequese através das palavras e sinais da Igreja, e assim, com o conhecimento mais aprofundado pela comunidade, particularmente do Missal e do Lecionário, se fará a continua edificação da Igreja e orientar sua ação missionária, por obra do  Espirito Santo.







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